RICCA LEE 🪷
A Passageira
Curators Hélio Menezes, Sylvia Monastérios, Adelaide Pontes • CCSP, São Paulo, Brasil (2021)
A composição evoca uma busca meticulosa por simetrias ritualÃsticas, fundamentada em representações de cerimônias luto japonesas e chinesas. O altar, erguido em reverência à exuberância de vidas que transbordaram, também se revela como um veÃculo para exorcizar as feridas dolorosas da perda.Â
A escultura instalativa manifesta o anseio por estabelecer fronteiras tangÃveis—um território corpóreo para abrigar a memória fraturada. Em seu âmago, a passageira representa não apenas uma presença póstuma, mas igualmente as potencialidades latentes do porvir. O artista convida à contemplação da efemeridade da existência e da perpétua metamorfose das identidades em trânsito, esculpindo visualmente a complexidade intrÃnseca à jornada humana e a transcendência dos limites temporais.
"A Passageira"
Sapatilha com bordado tradicional cantonês — Yue (Hong Kong, circa 1960), cerâmica com queima de alta temperatura. 50 x 50 x 10 cm
A escultura instalativa manifesta o anseio por estabelecer fronteiras tangÃveis—um território corpóreo para abrigar a memória fraturada. Em seu âmago, a passageira representa não apenas uma presença póstuma, mas igualmente as potencialidades latentes do porvir. O artista convida à contemplação da efemeridade da existência e da perpétua metamorfose das identidades em trânsito, esculpindo visualmente a complexidade intrÃnseca à jornada humana e a transcendência dos limites temporais.
"A Passageira"
Sapatilha com bordado tradicional cantonês — Yue (Hong Kong, circa 1960), cerâmica com queima de alta temperatura. 50 x 50 x 10 cm
The composition evokes a meticulous pursuit of ritualistic symmetry, based on representations of Japanese and Chinese mourning ceremonies. The altar, raised in reverence for the exuberance of lives that have overflowed, also reveals as a vehicle for exorcising the painful wounds of mourning.
The installation sculpture manifests the desire to draw tangible boundaries - a corporeal territory to house the fractured memory. To its core, the passenger represents not only a post-human presence, but also the latent potentialities of beyond. The artist invites us to contemplate the ephemerality of existence and the perpetual metamorphosis of identities in transit, visually sculpting the complexity intrinsic to the human journey and the transcendence of temporal limits.
"The Passenger"
Slipper with traditional Cantonese embroidery — Yue (Hong Kong, circa 1960), ceramic with high-temperature firing.
50 x 50 x 10 cm
The installation sculpture manifests the desire to draw tangible boundaries - a corporeal territory to house the fractured memory. To its core, the passenger represents not only a post-human presence, but also the latent potentialities of beyond. The artist invites us to contemplate the ephemerality of existence and the perpetual metamorphosis of identities in transit, visually sculpting the complexity intrinsic to the human journey and the transcendence of temporal limits.
"The Passenger"
Slipper with traditional Cantonese embroidery — Yue (Hong Kong, circa 1960), ceramic with high-temperature firing.
50 x 50 x 10 cm