terra abrecaminhos 

Curators Daniela Labra, Hilda de Paulo and Maíra Freitas • SESC Pompéia, São Paulo, Brasil (2023)














Simultaneamente, a mostra histórica de Ana Mendieta (Havana, 1948 – Nova York, 1985), Silhueta em Fogo, se desdobra a coletiva terra abrecaminhos. A exposição parte de uma abordagem ancorada no feminismo decolonial que aproxima a obra de 30 pesssoas artistas autoidentificadas enquanto mulheres cisgêneras, mulheres trans, travestis e pessoas não-binárias com aspectos arquetípicos, culturais, políticos e espirituais da obra de Ana Mendieta em suas implicações feministas. 

A curadoria, coordenada por Hilda de Paulo, convidou artistas de diferentes gerações, filhas da diáspora mestiza e de fronteira, alinhada ao pensamento da filósofa chicana Gloria Anzaldúa. Os trabalhos apresentam-se em diferentes suportes, incluindo performances ao vivo, cujas proposições estéticas e políticas encontram muitos pontos de contato com os gestos performativos de Ana Mendieta. Diversas autoras embasam o discurso conceitual de terra abrecaminhos, entre as quais Gloria Anzaldúa, Cherríe Moraga, bell hooks, Audre Lorde e Donna Haraway. 

Artistas convidadas/es: Amy Bravo, Beth Moysés, Brígida Baltar, Carolee Schneemann, Caroline Ricca Lee, Cecilia Vicuña, Celeida Tostes, Grasiele Sousa a.k.a. Cabelódroma, Gil DuOdé, Las Nietas de Nonó, Larissa de Souza, Laura Aguilar, Lia Chaia, Márcia X., Panmela Castro, Patricia Domínguez, Puta da Silva, Regina José Galindo, Rubiane Maia, Sallisa Rosa, Suzana Queiroga, Rachel Hoshino, Tadáskía, tatiana nascimento, Virginia Borges, Virgínia de Medeiros, Vitória Basaia, Vulcânica Pokaropa e Yara Pina.
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Simultaneously to Ana Mendieta's (Havana, 1948 - New York, 1985) historical show, Silhouette on Fire, the collective exhibition terra abrecaminhos emerges. The exhibition is based on an approach anchored in decolonial feminism that brings together the work of 30 artists who self-identify as cisgender women, trans women, travestis and non-binary with archetypal, cultural, political and spiritual aspects of Ana Mendieta's work in their feminist implications.

The curatorship, coordinated by Hilda de Paulo, invited artists from different generations, daughters of the mestiza and border diaspora, aligned with the thinking of Chicana philosopher Gloria Anzaldúa. The works are presented in different media, including live performances, whose aesthetic and political propositions find many points of contact with Ana Mendieta's performative gestures. Various authors support the conceptual discourse of terra abrecaminhos, including Gloria Anzaldúa, Cherríe Moraga, bell hooks, Audre Lorde and Donna Haraway.

Artists: Amy Bravo, Beth Moysés, Brígida Baltar, Carolee Schneemann, Caroline Ricca Lee, Cecilia Vicuña, Celeida Tostes, Grasiele Sousa a.k.a. Cabelódroma, Gil DuOdé, Las Nietas de Nonó, Larissa de Souza, Laura Aguilar, Lia Chaia, Márcia X., Panmela Castro, Patricia Domínguez, Puta da Silva, Regina José Galindo, Rubiane Maia, Sallisa Rosa, Suzana Queiroga, Rachel Hoshino, Tadáskía, tatiana nascimento, Virginia Borges, Virgínia de Medeiros, Vitória Basaia, Vulcânica Pokaropa and Yara Pina.